Eu estava apenas com 4 semanas e 2 dias quando descobri que
estava grávida e quando tive minha primeira complicação. Estava no trabalho,
quando senti algo parecido com a menstruação descendo, fui correndo para o
banheiro verificar o que estava acontecendo. Reparei que havia um pouquinho de
sangue na calcinha, meio marrom (igual quando a menstruação avisa que está
chegando). Espantei-me, pois, pelo pouco que eu sabia, grávidas não menstruavam
e logo fiquei imaginando que poderia ser o começo de um aborto.
ENTREI EM
DESESPERO.
Eu e meu namorado corremos para uma clínica, a única que consegui para o mesmo
dia. Fui atendida por um obstetra, do qual não quero citar o nome, (um IMUNDO,
fiquei com ÓDIO dele) que me deixou mais apavorada ainda. Quando entrei no
consultório contei o que estava acontecendo e ele sem nem ao menos se importar
disse: “É... Você teve um começo de aborto. Vou pedir um ultrassom. Você já
está sendo acompanhada?”. Como a consulta que eu havia marcado era pra dali a
um mês, com meu ginecologista, que por ventura também é obstetra, informei que
ainda não. Ele prosseguiu: “Pronto. Pois mês que vem você volta aqui pra me
mostrar o resultado do exame e caso o bebê ainda esteja vivo nós começaremos
com o pré-natal.”.
CHOQUEI...
Como assim: “SE O BEBÊ AINDA ESTIVER VIVO”?
Ele não explicou nada, não passou nenhum remédio, apenas disse
que eu havia tido um início de aborto. Nem ao menos buscou outra hipótese. Com a
maior dureza e frieza do mundo. Se dependesse dele eu, realmente, teria perdido
o meu filho.
Saímos daquele lugar horrorizados. Chorei o caminho para
casa inteiro. Apesar de ainda não me ver como MÃE, de, ainda, não ter caído a
ficha que dentro de mim existia outra vida, eu não queria aceitar aquele
diagnóstico. Então resolvi ligar imediatamente para o celular pessoal do meu
ginecologista, o qual me atendeu na hora. Contei o acontecido e também o que o
médico havia informado. Ele também se espantou e argumentou: “Como ele pode ter
tanta certeza e afirmar que foi um início de aborto sem nem ao menos ter visto
o resultado do exame?”. Era exatamente isso que eu fiquei me perguntando. Ele
continuou: “Sua consulta está marcada apenas para mês que vem, mas eu vou adiantar
para depois de amanhã. Eu estou achando que foi apenas um descolamento da
placenta. Vamos fazer assim: Você vai amanhã fazer o ultrassom que ele pediu e
depois de amanhã você trás para ver se realmente é o que estou achando, caso não,
para descobrirmos o que foi. Mas não se preocupe, pois caso seja o descolamento
da placenta mesmo é comum na maioria das mulheres e se tomada as devidas
providencias logo o bebê estará bem. Acalme-se e fique de repouso absoluto.”.
Nossa essa conversa aliviou meu coração. Apesar de saber que
algo estava errado, mas ao menos dos males o menor. Aí sim que o ódio pelo
outro obstetra aumentou.
Enfim... No dia seguinte fiz o ultrassom e na data marcada
levei para ele ver. Graças a Deus as suspeitas dele eram verídicas. Foi apenas
o descolamento da placenta (2 mm), mas para algo tão pequenino era um tamanho
considerável. Ele me mandou ficar de repouso absoluto por 15 dias e me receitou
o ultrogestan para segurar o bebê e esperar a placenta “grudar” novamente.
Graças a Deus tudo deu certo. Mas para você ver a diferença
de um que se importa para um que não está nem aí.
Muito cuidado meninas na hora de escolher o obstetra. Se não
gostar do que está lhe acompanhando pule fora e procure outro que possa suprir
todas as suas necessidades, pois é a sua saúde e a do seu bebê que está em
jogo.
Miga assim como encontramos médicos que são anjos em nossas vidas,encontramos tbem esses trastes que se dizem médicos,passei por isso tbem quando perdi meus bebês antes do Logan,já te contei um pouco sobre o assunto mais vou contar qualquer dia no blog,enfim ainda bem que deu tudo certo médicos assim nem deveriam existir aff ...
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